Homossexualidade na Europa
De entre os 50 países e territórios da região geográfica da Europa, nenhum criminaliza as relações homossexuais, sendo a única região geográfica a possuir tal característica. 19 países possuem legislação que reconhece a união civil homossexual, e um reconhece em partes de seu território, enquanto oito permitem adoção por casais do mesmo sexo. Algumas Igrejas luteranas e reformistas europeias, inclusive, são favoráveis às causas homossexuais. Entretanto, alguns países do leste europeu ainda não obtiveram devido progresso frente à causa.
A Europa foi e é pioneira em diversas conquistas gays. A Suécia foi o primeiro país a legalizar a homossexualidade, em 1944; a Noruega o primeiro a pôr em prática leis anti-discriminação de cunho especificamente sexual, em 1981; a Dinamarca o primeiro a permitir uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, em 1989; e os Países Baixos têm a população mais tolerante no que diz respeito à homossexualidade, de acordo com a pesquisa feita pela União Europeia em 2006, 81% dos neerlandeses eram favoráveis à igualdade plena e total entre os casais homo e heterossexuais, que incluía, entre outros direitos, o de adoção e o de reprodução assistida gratuita - a pesquisa excluía as sociedades da Suíça, Noruega e Islândia, por tais países não fazerem parte do bloco econômico.
Em contraste, desde 2002 entraram em debate três propostas para recriminar a homossexualidade na Rússia, embora que todas tenham falhado, o país não conta com legislação à favor nem contra diretos humanos gays, igualmente como a Ucrânia, Moldávia, Macedônia e outros. No dia 12 de fevereiro de 2013 a Assembleia Nacional da França aprovou uma lei permitindo que casais do mesmo sexo se casassem e adotassem crianças.